sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Brasil! É discriminação! É preconceito! Tá tudo proibido!

Brasil! É discriminação! É preconceito! Tá tudo proibido!

21 de fevereiro de 2013 por Eliana Lima

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A briga pela igualdade se confunde com a realidade.
O Brasil corre o risco de se transformar no país do proibitivo, em nome da discriminação. Do preconceito.
Desencontro de valores. De cultura. De hábitos.
Daqui a pouco vão querer proibir as cantigas de roda. Até as histórias de Monteiro Lobato caíram na maldição da proibição.
E antes nem havia desmedida violência causada por.
Certamente, se vivo estivesse Tim Maia não poderia mais cantar uma das suas canções mais famosas: ‘Vale tudo’.
Bom, essa reflexão é para informar a mais nova, e curiosa, investida em nome da ‘discriminação’. Do ‘preconceito’.  Acho que a maioria sequer sabe, ainda, a diferença do sentido das palavras. Muito menos o sentido. Semelhante.
Pois vejam vocês que o Conar – Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária abriu processo ético contra a P&G, proprietária da Gillette, por…preconceito. Suposto, que seja, justificando que recebeu cerca de 30 ligações de possíveis atingidos.
Qual seria? A campanha “Agora, #Quero ver raspar”, que repercutiu durante o Carnaval com o cantor sul-coreano PSY, a apresentadora Sabrina Sato e as gêmeas do nado sincronizado Bia Branca Feres.
Motivo? “Discrimina homens com pelos no corpo”. O que dirá Tony Ramos, hein?!
Mas, o que tem o anúncio de tão grave?
Simples: numa praia, as três belas usam a expressão “quero ver raspar”, em desafio ao refrão deGangnam Style para homens rasparem o peitoral.
Bom, o certo é que o vídeo publicitário já sumiu do canal da Gillette no YouTube e no Facebook.
Até agora não houve reclamação de nenhum barbudo pela barba que Lula e Bell Marques rasparam em comercial milionário, nem loira chiando que Xuxa escureceu as madeixas, etc e mais. Tais.
Entendeu?
Hum-rum…
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