sexta-feira, 6 de setembro de 2013

As quatro grandes linguagens artísticas: dança, artes visuais, teatro e música

As quatro grandes linguagens artísticas: dança, artes visuais, teatro e música 
Segundo os PCNs, as aulas de Arte devem contemplar atividades de quatro linguagens: dança, artes visuais, teatro e música. As diferentes manifestações culturais (das mais clássicas às mais vanguardistas) merecem ser analisadas como resultado de um conjunto de valores e uma maneira de os seres humanos interagirem com o mundo em que vivem (ou viveram). No dia a dia, a prática tem de combinar simultaneamente os três eixos citados anteriormente para que todos os estudantes avancem (leia no quadro abaixo entrevista com uma professora que faz isso em sua escola, no interior de São Paulo).
"Esses três momentos não são estanques. Mesmo que o trabalho dê ênfase mais para um agora e mais para outro daqui a pouco, é importante que fique claro que todos são interligados, fazem parte de um processo", diz Marisa Szpigel, coordenadora de Arte na Escola da Vila, em São Paulo. Segundo ela, é interessante variar as maneiras de estudar os conteúdos e programar as atividades ao longo do ano. "Assim como na prática artística há um pensar fazendo e um fazer pensando, quando ensinamos, a ação mobiliza para a reflexão e a reflexão transforma a ação."
Foto: Arquivo pessoal
Maria José Falcão
3 perguntas a Maria José FalcãoProfessora de 6º e 9º anos do Ensino Fundamental e dos três anos do Ensino Médio na EE Adherbal de Paula Ferreira, em Itapetininga, a 174 quilômetros de São Paulo.

Qual foi o modelo de ensino que guiou a sua formação? 
Sou formada há 22 anos em Artes Plásticas. Aprendi a ensinar pelas ideias que eram de vanguarda na época. Mas até hoje são poucos os que aplicam isso na prática. O contato com a obra de arte é primordial, além da produção e da contextualização. Sei que é essencial fazer a apreciação das obras e também do trabalho dos estudantes.

Como foi seu início na carreira? 
Todos os meus colegas ensinavam da maneira tradicional. As aulas eram reduzidas à preparação de atividades em datas comemorativas e à pintura de desenhos mimeografados. O que eu aprendi na faculdade estava distante do que eu via na escola.

Foi fácil mudar essa mentalidade na unidade de ensino? 
Aos poucos, mostrei que era importante promover a criação feita pelos estudantes, o contato com outras obras e o estudo do contexto da produção. Fui malvista, mas hoje outras pessoas da equipe de docentes compartilham minhas propostas.

http://revistaescola.abril.com.br/arte/fundamentos/conhecer-cultura-soltar-imaginacao-427722.shtml?page=2

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